As luzes não mostram os berros
Daqueles que esperam
E não sentem os laços.
Nisso eu poso como ilusão
E iludido, como peça-nação
De um povo pobre
Com vislumbres do nobre.
Nisso eu cerco o ninho
E canto o hino
Fervendo espírito, cozinhando o braço
E a mão, que traziam o abraço.
Eu espanto carinhos
Com uma apresentação incrível
Querendo só assustar, esses mimos
Que eu não queria, terrível.
O mero toque já me espanta
Enquanto o que me encanta
É a minha própria pobreza
E a proeza
De me manter nessa forca.
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Acho que estava falando do meu próprio palco pessoal, sem saber.
Original da poesia: AQUI
sábado, 2 de fevereiro de 2008
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