quinta-feira, 29 de outubro de 2009

FAQ myself. Favor não confundir com f*ck.

Provavelmente essa foto do lado esquerdo é a que mais gosto, das ego-shots. Camiseta do game Metal Gear Solid comprada no Rio de Janeiro, meados de 2006.

Quem é você?

O nome completo é Pedro Zambarda de Araújo. Nasci num carnaval do dia 25 de fevereiro de 1989. Sou mais alguém que você encontrou pela internet. Aparentemente, um número.

Você escreve?

Alguns dizem que não. Outros, me superestimam. Eu não sei fazer outra coisa, pelo menos não com a mesma dedicação. Perco horas de sono escrevendo, seja para planejar coisas ou mostrar alguma coisa pras pessoas.

O que você escreve?

Vamos voltar no tempo. Quando eu era um pirralho de 8 anos, em 1995, pouco depois daquela Copa do Mundo com o Romário e o Bebeto, eu costumava ver história de videogames, filmes de ação, novelas da Rede Globo e várias outras coisas e, com elas, imaginar as minhas próprias. Comprei um caderno azul com cerca de 200 páginas em branco pra isso. Naquele momento, eu havia decidido que queria ser um escritor.

Independente do sonho virar ou não realidade, comecei com prosas, desde moleque. Aos 14 pros 15, comecei a descobrir a poesia. Nessa hora, eu descobri que amava mesmo palavras e não conseguia me acertar em contas, na matemática. Dos 17 pra frente, me envolvi com o jornalismo, mas sem largar eventuais poesias/crônicas.

Não sou alguém rico com o que faço, mas já publiquei poesias em coletâneas e ganho dinheiro com blogs.

Dinheiro com blogs? Você deve ser mais um que vai morrer pobre fazendo jornalismo!

Pode ser, mas não me daria bem em engenharia da computação, que era a outra carreira que imaginava. E eu prestei Letras, na USP, uma empreitada que não deu certo (e que é risível).

Ok, mas o que você escreve é bom?

Não sei, mas sou fã da prática. Fico insistindo. Também tento fazer podcasts e videocasts, pra não ficar preso em palavras grafadas. Comunicar é isso.

Que blogs você tem? Você é um blogueiro profissional?

Prefiro dizer que sou um jornalista fazendo blogs. Trabalharia na televisão ou nos impressos, apesar de gostar muito da internet.

Em 2004, estava vidrado em poesias e havia criado um DeviantART. Apesar do abandono, é uma das melhores galerias pra você ver o lado mais literário do meu trabalho. Clique aqui.

Em 2005, estava na onda de blogs e fotologs pessoais. Desses, tenho coragem apenas de mostrar meu fotolog.com. Se quiser achar coisas mais comprometedoras, quebre a cabeça no Google, fazendo o favor.

2007 eu fiz uma experiência coletiva muito legal na cadeira de filosofia da Faculdade Cásper Líbero, do curso de jornalismo mesmo. O nome do blog é Cidadão do Mundo, e ele tentava relacionar os conhecimentos filosóficos com notícias e artigos, dando destaque ao pensador francês Edgar Morin. Confira.

Nesse mesmo ano, criei, com poetas, o grupo The Blue Writers. Apesar de estar meio parado, fazíamos encontros e damos pitaco no trabalho de cada um. É engraçado e enriquecedor.

O ano de 2008 trouxe o blog mais bem-sucedido que eu já tive: o Bola da Foca. O blog continua até hoje, com colaboração de peso de muitos amigos e colegas que eu tive ao longo de meus estudos universitários, dentro e fora da faculdade. É a experiência mais próxima da prática do jornalismo que eu tive, antes de trabalhar. Postamos (quase) diariamente, num conceito de "blog-jornal".

Trabalho atualmente em uma empresa que faz games, webgames e advergames. Isso mesmo: videogame. Confere a
TAXi.Labs aqui.

Apesar de blogar profissionalmente, não consegui um milhão de visitas, não sou uma celebridade geek e me atenho ao que sei escrever. Acho que não tenho dom de fazer algo apenas pra enganar gente que faz busca no Google, apesar de não ter nada contra isso, exatamente.

Fiz um monte de coisa depois disso. Dá uma "googleada" pra descobrir.

Você é muito pseudo-intelectual.

E prolixo também. E digo isso sem nenhum prazer.

Você seria menos intelectualóide se mudasse de assunto.

Aí eu vejo um problema: não tem nada demais gostar de blogs e de literatura com ser enrolado como eu sou. Acontece que eu gostaria mesmo de ser mais simples, até por trabalhar com jornalismo. Se eu quisesse ser simples pra agradar aos outros, eu teria sérios problemas.

Que raios é esse tal de Péssimo Ator?

Um blog que eu não quero que seja divulgado, mas algo mais próximo de um blog pessoal. Posto poesia, pensamentos e exercito linguagem. Pode ser que eu mude os assuntos. A palavra ator, do nome, é uma brincadeira com outra parecida: autor. Quero dizer: sou tanto um péssimo ator do meu próprio teatro quanto um péssimo autor da vida. A idéia é sempre melhorar.

Isso aqui tá ficando muito subjetivo.

Tá? Então visita meu blog-portifólio, que diz quem eu sou de maneira mais fria e distante. E fim de papo.


Faq myself foi inspirado no HBDia do Izzy Nobre.
E no antigo
Megalópolis de Fabiane Lima.
Créditos para quem inspira, claro!

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