segunda-feira, 14 de junho de 2010

Eu entendo Jesus Cristo

A gente pensa num mundo feliz e harmônico, mas só resta sangue nas mãos. Eu sinto que machuco as pessoas. E no fim, o maior ferido sou eu.

Dos princípios da maldade

Todo o ser humano é bom e mau por princípio.

A generalização dessa frase gera o conceito errôneo de natureza humana boa ou ruim. E as questões de maldade e bondade não surgem de causas externas, como situação social, questões públicas ou políticas. O mau e o bom são princípios, elementos primordiais de uma ação. Todo o princípio, utilizado, torna-se uma práxis, uma prática cotidiana.

Sou mau com meus olhos, mãos e palavras proferidas.

Eu estou com a maldade em minha mente, em meus sentimentos. Eu desenvolvi esses princípios o suficiente para causar sofrimento puro e satisfações ineficientes. A maldade se torna um incômodo e um prazer contraditório. Em nome do conceito errado de natureza humana, eu poderia deixar que a maldade continuasse em meu espírito, guiando minhas ações para consequências desastrosas.

Meu objetivo é expurgar o mau dos meus atos, suspendendo sua eficiência, seu valor como formador de mensagens e práticas. Começo essa pratica de meditação conceituando que o malvado é um princípio que gera causas, não um formador ou identificador de caráter. O mau não conceitua, mas é conceituado pelo comportamento, pelo ato.

Suspensão das verdades. Análise. Retorno das significações de forma diferente e eficiente. Suspensão, não destruição. Análise, não salvação.