terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Eu acredito no desacreditar

Acredito que a lógica gira e gira, rodopia em uma tortura plena.

Acredito que as armas de Aragorn, Legolas e Gmili, na obra Senhor dos Anéis, têm um significado freudiano, da tara do autor, e pode ser adaptada em outras épocas.

Acredito que as balas dos documentários sobre a violência no Rio de Janeiro não duram o compartimento do pente. Sempre aumentam o número de balas. Sangue é sexy.

Acredito que a paixão está morta. Mas é a morta mais aproveitável. Não há românticos, mas ufanistas românticos.

Acredito em amores estúpidos. Acredito em amores inteligentes. E toda a inteligência é burra, por tradição. Toda a burrice tem algum sentido e todo o sentido tem alguma burrice.

Parece inteligente momentâneamente. Só uma fatia do bolo, do espaguetti, da vida.

Um comentário:

ítalo puccini disse...

turbulência, parece-me.
estás explorando muito isso. bem que fazes.
os resultados, tenho gostado =)

abraços,
cuide-se,
Í.ta**