segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Cobra sem cabeça

Era filhote, rastejava pela manhã, aproximadamente às oito horas, em busca de comida. Estava recolhida e camuflada, aproveitadora de mato alto em Paranapanema.

Foi morta com pancadas de enxada do meu pai, com a guilhotina cega da gravidade universal. Sua cabeça rolou e ela esguichou sangue e moveu suas presas. Estava demarcando seu território num local onde sua espécie não comparece.

Dizem que ela foi parar na minha casa pelas mudanças de tempo, caçadora sem medo.

2 comentários:

Anônimo disse...

A cobra veio cobrar seu território.

LyllaFF disse...

Ikkk o.O;