Não Deus, nem meu destino. Nem por qualquer outra noção metafórica paterna. Paternalismo.
Espero meu pai físico que me foi segregado. Queria poder berrar isso sem ser negado, censurado.
Essa é por você, pai.
sábado, 17 de maio de 2008
Comentários
Sou excessivamente chato com comentários. Queria saber tudo o que falam à respeito da minha vida, das minhas idas e vindas, do meu corpo. Me toco o tempo todo. O copo esconde o que tenho de esnobe. Não sou tudo o que sobe. Sobre meu espírito está um egoísmo tamanho, uma atuação, uma barganha com o público, uma autuação pessoal.
Peço que me dilacerem com suas opiniões. Sou uma bomba ambulante, burlo as regras de isolamento, a misantropia comum. Minha solidão está dividida em suas vozes. Eu não me sinto só apenas no meu âmago, o meu núcleo é um mago em feitiçarias que vocês me fornecem.
Sou ator comedido, personagem comentado.
Peço que me dilacerem com suas opiniões. Sou uma bomba ambulante, burlo as regras de isolamento, a misantropia comum. Minha solidão está dividida em suas vozes. Eu não me sinto só apenas no meu âmago, o meu núcleo é um mago em feitiçarias que vocês me fornecem.
Sou ator comedido, personagem comentado.
O tempo é deformável
Percebo que não consigo dedicar muito tempo aos diários. Percebo que o mal pode chegar até mim, que a suposta imortalidade que todo o jovem deseja (e que o velho também tem nostalgia) pode ser contrariada. "Péssimo Ator" não tem meu rosto, se identifica mais com meus restos, meus encostos.
Diário, o que me resta no armário do conhecimento? No armamento reserva do meu descontentamento? No sentimento sem ter todo momento tomado pelo consentimento? Dia e rio, por que correm sem se voltar?
O jornalismo basta e não me castra: sou uma aresta do parágrafo, um olho entre milhares de textos, uma pauta aberta, um aula sincera. E mesmo sendo assim, possuo alunos dispersos, pensamentos perversos. Sou vinte anos do século vinte e uns tantos. Vinte e um anos menos dois encantos, dezenove anos.
O jornalismo não me expressa claramente, mas a comunicação me faz coerente: não basta textos diretos. É preciso trabalhar os contornos, as sinuosidades das consoantes, tratar de temas dissonantes. Não basta viver uma profissão, é preciso viver uma missão existencial fragmentada em causas sociais, é preciso despertar admiração de terra seca, da Meca em Jerusalém, da encrenca.
É preciso encrencar com o discurso. Os dias e o curso confluentes. Congruentes.
Diário, o que me resta no armário do conhecimento? No armamento reserva do meu descontentamento? No sentimento sem ter todo momento tomado pelo consentimento? Dia e rio, por que correm sem se voltar?
O jornalismo basta e não me castra: sou uma aresta do parágrafo, um olho entre milhares de textos, uma pauta aberta, um aula sincera. E mesmo sendo assim, possuo alunos dispersos, pensamentos perversos. Sou vinte anos do século vinte e uns tantos. Vinte e um anos menos dois encantos, dezenove anos.
O jornalismo não me expressa claramente, mas a comunicação me faz coerente: não basta textos diretos. É preciso trabalhar os contornos, as sinuosidades das consoantes, tratar de temas dissonantes. Não basta viver uma profissão, é preciso viver uma missão existencial fragmentada em causas sociais, é preciso despertar admiração de terra seca, da Meca em Jerusalém, da encrenca.
É preciso encrencar com o discurso. Os dias e o curso confluentes. Congruentes.
Sarney novamente
A Sarna do Sarney reside em todo político que é pinico.
A arma que engatilhei está carregada, revolta e ataque de Pânico.
A arma que engatilhei está carregada, revolta e ataque de Pânico.
Um e Todos (Dentro e Fora)
Todos os textos possíveis vivem em mim, transbordam da minha pele, todos as interpretações estão ao alcance de uma caneta, também podendo desaparecer diane da borracha.
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