segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Afraid, Priscila e Julio Cortázar

... penso nesse começo de madrugada em nossos corpos, na voz de David Bowie tocando um rock moderno, enquanto leio o jazz argentino de Julio Cortázar. Penso na vida sem sentido, na beleza assustadora e na vontade de morar dentro de você, que nem sempre é fofa ou bonita de se dizer, mas é sempre regozijante (que palavra horrível!). Penso em todas as páginas que não li, penso em quando você abriu meus olhos para as possibilidades de leitura, abriu e distorceu minha imaginação, enquanto alucinava com nossos contatos carnais. Penso no péssimo ator, que é o autor. Penso que só quero dividir essa carne e cama que fundamenta nosso amor, nossos livros e gostos. Isso é sempre, seja com jazz, rock pesado, mate ou café.

2 comentários:

ítalo puccini disse...

pensasse bem pensado, hein?!

ficou bom esse pensar.
rs

abraço
e um ótimo 2010.

Pedro Zambarda disse...

Obrigado pelos comentários e as reflexões sempre compartilhadas, caro Ítalo :)

abração.